As doenças crônicas não transmissíveis representam um dos maiores desafios de saúde pública do século XXI.
Cuidar dessas condições é essencial para garantir um envelhecimento saudável e ativo.

Resumo: Doenças Silenciosas e o Risco de Infarto
Este artigo aborda três doenças crônicas não transmissíveis que representam sérios desafios à saúde pública, especialmente na terceira idade: hipertensão arterial, diabetes e colesterol alto. Conhecidas como “doenças silenciosas”, estas condições muitas vezes não apresentam sintomas evidentes, mas podem levar a complicações graves, incluindo o infarto do miocárdio.
Principais tópicos abordados:
- Hipertensão Arterial: Definição, fatores de risco, sintomas e complicações.
- Diabetes: Tipos, fatores de risco, sintomas e manejo da doença.
- Colesterol Alto: Impacto na saúde cardiovascular, fatores de risco e tratamento.
- Infarto do Miocárdio: Sintomas, fatores de risco e a relação com as doenças silenciosas.
- Prevenção e Tratamento: Mudanças no estilo de vida e opções de tratamento médico.
- O Papel do Geriatra: A importância do acompanhamento especializado na saúde do idoso.
Este guia oferece informações valiosas para pacientes e cuidadores, enfatizando a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do tratamento adequado. Ao final, você terá uma compreensão clara sobre como estas doenças silenciosas se relacionam e como proteger sua saúde cardiovascular.

- O Dr. Melchior é conhecido por sua abordagem individualizada no tratamento de pacientes idosos.
- Ele compreende que cada paciente tem uma história de vida única e, portanto, adapta cada consulta às necessidades específicas da pessoa.
- Sua expertise no manejo da hipertensão em idosos é fundamentada em uma visão integral da saúde, que considera não apenas os aspectos físicos, mas também os emocionais e sociais do envelhecimento.
- Dr. Melchior Valmorbida é um geriatra de destaque, dedicado a promover um envelhecimento ativo, saudável e pleno em todas as dimensões da vida.
- Com mais de 16 anos de experiência como médico, dos quais mais de 8 anos são dedicados exclusivamente à Geriatria, tem se especializado no tratamento de condições complexas que afetam a população idosa, incluindo a hipertensão arterial, o diabetes e o colesterol alto.
- Geriatra Titulado pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia / Associação Médica Brasileira
- Associado à Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia
- Membro do Corpo Clínico do Hospital São Lucas da PUCRS
- CREMERS 32896 | RQE 39401
Introdução: O desafio das doenças silenciosas na terceira idade
À medida que envelhecemos, nosso corpo passa por diversas mudanças. Algumas delas são visíveis, como o aparecimento de rugas ou cabelos brancos. Outras, no entanto, ocorrem silenciosamente dentro do nosso organismo. Entre essas mudanças silenciosas, destacam-se condições como a hipertensão arterial (pressão alta), o diabetes e o colesterol elevado.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, as doenças silenciosas afetam mais de 50% da população idosa global, tornando-as um desafio significativo para a saúde pública.
Essas doenças são chamadas de “silenciosas” porque muitas vezes não apresentam sintomas evidentes no início. Porém, se não forem diagnosticadas e tratadas adequadamente, podem levar a complicações sérias, como o infarto do miocárdio.
No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 30% da população adulta sofre de hipertensão arterial, 7,4% tem diabetes e 40% apresenta níveis elevados de colesterol.
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Hipertensão Arterial: um inimigo silencioso
A hipertensão arterial, popularmente conhecida como pressão alta, é uma condição em que a força do sangue contra as paredes das artérias é elevada na maior parte do tempo. Esta pressão elevada pode danificar os vasos sanguíneos e sobrecarregar o coração.
O que é considerado pressão alta?
A pressão arterial é medida em milímetros de mercúrio (mmHg) e é registrada como dois números:
Pressão sistólica: a pressão quando o coração bate (número maior)
Pressão diastólica: a pressão quando o coração está em repouso entre batimentos (número menor)
De acordo com as diretrizes mais recentes da American Heart Association (2024), a classificação da pressão arterial é a seguinte:
Pressão arterial ótima:
PAS < 120 mmHg
e PAD < 70mmHg;
Pressão arterial dentro do normal:
PAS 120-139 mmHg
e PAD 70-89 mmHg;
Hipertensão arterial sistêmica:
PAS ≥ 140 mmHg
ou PAD ≥ 90 mmHg.
É importante notar que um diagnóstico de hipertensão geralmente não é feito com base em uma única leitura, mas em múltiplas medições ao longo do tempo.
Fatores de risco para hipertensão arterial
- Idade avançada (HAS afeta mais de 60% das pessoas com 60 anos ou mais).
- Histórico familiar (se seus pais ou irmãos têm hipertensão, você tem maior probabilidade de desenvolvê-la).
- Sobrepeso ou obesidade
- Sedentarismo
- Dieta rica em sódio (sal)
- Consumo excessivo de álcool
- Tabagismo
- Estresse crônico
Reconhece alguns desses fatores de risco em sua vida? Agende uma consulta com nosso geriatra para uma avaliação personalizada de seu risco cardiovascular.
Sintomas da hipertensão arterial
A pressão alta é frequentemente chamada de “assassino silencioso” porque muitas pessoas não apresentam sintomas, mesmo quando sua pressão arterial está perigosamente alta. No entanto, alguns sinais podem incluir:
- Dores de cabeça, especialmente na parte de trás da cabeça e pela manhã
- Tontura
- Visão turva
- Náuseas /enjoos
- Falta de ar
- Sangramento nasal
- Rubor facial (rosto vermelho)
- Zumbido nos ouvidos
Atenção: esses sintomas geralmente não ocorrem até que a hipertensão tenha atingido um estágio grave ou com risco de vida. Por isso, a importância de verificações regulares da pressão arterial não pode ser subestimada.
Complicações da hipertensão não tratada
Se não for controlada, a hipertensão pode levar a várias complicações sérias:
- Doença cardíaca: hipertrofia do ventrículo esquerdo (coração grande), insuficiência cardíaca e doença arterial coronariana (angina – infarto).
- Acidente vascular cerebral (AVC): pode causar o enfraquecimento e estreitamento dos vasos sanguíneos no cérebro, levando a derrames.
- Insuficiência renal: A hipertensão pode danificar os vasos sanguíneos e as unidades de filtragem nos rins.
- Problemas de visão: A pressão elevada pode danificar os vasos sanguíneos na retina, levando a problemas de visão ou até cegueira.
- Danos aos vasos sanguíneos: A hipertensão pode levar à aterosclerose, onde as artérias se tornam duras e mais propensas a acumular placas de colesterol.
- Disfunção sexual: A pressão alta pode afetar a capacidade de atingir ou manter uma ereção em homens e pode diminuir o desejo sexual em mulheres.
- Demência: Estudos sugerem que a hipertensão não controlada pode aumentar o risco de declínio cognitivo e demência.
Preocupado com as complicações da hipertensão.

Diagnóstico e tratamento da hipertensão arterial
O diagnóstico da hipertensão é feito através da medição regular da pressão arterial. É importante que as medições sejam feitas corretamente (paciente em repouso e uso de aparelho calibrado).
O tratamento geralmente envolve uma combinação de mudanças no estilo de vida e medicamentos.
Mudanças no estilo de vida incluem:
- Adoção de uma dieta saudável: a dieta DASH (Dietary Approaches to Stop Hypertension) é frequentemente recomendada. Esta dieta enfatiza frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e derivado do leite com baixo teor de gordura.
- Prática regular de exercícios físicos: recomenda-se pelo menos 150 minutos de atividade aeróbica moderada por semana, como caminhada rápida, natação ou ciclismo.
- Redução do consumo de sal: limitar a ingestão de sódio para menos de 2300 mg por dia, ou menos de 1500 mg para pessoas com maior risco.
- Limitação do consumo de álcool: não mais que duas bebidas por dia para homens e uma para mulheres (Não existe dose segura!!).
- Abandono do tabagismo: parar de fumar pode significativamente reduzir o risco de doenças cardíacas.
- Gerenciamento do estresse: técnicas de relaxamento, meditação ou yoga podem ajudar a reduzir o estresse.
Mediações:
Quando necessário, medicamentos podem ser prescritos.
A sua escolha dependerá de vários fatores, incluindo a gravidade da hipertensão, outras condições de saúde e possíveis efeitos colaterais.
Pronto para controlar sua pressão arterial? Agende uma consulta com nosso geriatra para desenvolver um plano de tratamento personalizado.
A importância da adesão ao tratamento
Um dos maiores desafios no tratamento da hipertensão é a adesão do paciente ao plano de tratamento. Estudos mostram que até 50% dos pacientes com hipertensão não seguem corretamente seu regime de medicação.
Para melhorar a adesão:
- Eduque-se sobre sua condição e a importância do tratamento.
- Use lembretes e organizadores de pílulas.
- Monitore regularmente sua pressão arterial em casa.
- Mantenha um diário de pressão arterial e compartilhe com seu médico.
- Comunique-se abertamente com seu médico sobre quaisquer preocupações ou efeitos colaterais.
Lembre-se, a hipertensão é uma condição crônica que requer manejo contínuo. Com o tratamento adequado e mudanças no estilo de vida, é possível controlar efetivamente a pressão arterial e reduzir significativamente o risco de complicações graves.
Diabetes: quando o açúcar se torna um problema

O diabetes é uma doença crônica caracterizada por níveis elevados de glicose (açúcar) no sangue. Isso ocorre porque o corpo não produz insulina suficiente ou não usa a insulina de forma eficaz.
A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que permite que as células do corpo utilizem a glicose do sangue como energia.
Tipos de Diabetes
Existem dois tipos principais de diabetes:
1. Diabetes Tipo 1: Uma condição autoimune onde o corpo ataca e destrói as células produtoras de insulina no pâncreas.
As pessoas com diabetes tipo 1 precisam aplicar insulina diariamente para sobreviver
2.Diabetes Tipo 2: O tipo mais comum, onde o corpo se torna resistente à insulina ou não produz insulina suficiente. Este tipo está frequentemente associado ao estilo de vida.
O diabetes tipo 2 pode ser prevenido ou retardado com mudanças na dieta e exercícios.
Em 2024 o Brasil já tem mais de 20 milhões de pessoas com diabetes. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes.
Fatores de Risco para Diabetes Tipo 2
- Sobrepeso ou obesidade: o excesso de gordura, especialmente ao redor da cintura, aumenta a resistência à insulina.
- Idade acima de 45 anos: o risco aumenta com a idade, embora o diabetes tipo 2 esteja afetando cada vez mais jovens e até crianças.
- Histórico familiar de diabetes: ter um parente de primeiro grau com diabetes aumenta seu risco.
- Sedentarismo: a falta de atividade física regular contribui para o ganho de peso e aumenta o risco de diabetes.
- Dieta rica em açúcares e gorduras: uma alimentação desequilibrada pode levar à obesidade e aumentar o risco de diabetes.
- Hipertensão arterial: pressão alta é frequentemente associada à resistência à insulina.
- Colesterol alto: níveis anormais de colesterol e triglicerídeos estão associados a um maior risco de diabetes.
- Histórico de diabetes gestacional: mulheres que desenvolveram diabetes durante a gravidez têm maior risco de desenvolver diabetes tipo 2 mais tarde.
- Síndrome do ovário policístico: esta condição hormonal em mulheres está associada a um risco aumentado de diabetes.
- Certos grupos étnicos: algumas etnias, como afrodescendentes, hispânicos e asiáticos, têm maior risco de diabetes tipo 2.
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Sintomas do Diabetes
Os sintomas podem se desenvolver rapidamente (tipo 1) ou gradualmente ao longo de anos (tipo 2). Alguns sinais comuns incluem:
- Sede excessiva
- Urinar frequentemente, especialmente à noite
- Fome constante
- Fadiga extrema
- Visão embaçada
- Feridas que demoram para cicatrizar
- Perda de peso inexplicada (mais comum no tipo 1)
- Formigamento, dor ou dormência nas mãos ou pés (no diabetes tipo 2 avançado)
Atenção: Muitas pessoas com diabetes tipo 2 não apresentam sintomas nos estágios iniciais da doença. Por isso, exames regulares são cruciais, especialmente se você tem fatores de risco.
Complicações do diabetes não controlado
O diabetes, quando não controlado adequadamente, pode levar a complicações graves:
- Doenças cardiovasculares: risco maior para várias formas de doenças cardíacas e derrames.
- Nefropatia (doença renal): pode danificar os pequenos vasos sanguíneos nos rins, levando à insuficiência renal.
- Neuropatia (danos aos nervos): pode causar formigamento, dormência, queimação ou dor que geralmente começa nas pontas dos dedos dos pés ou das mãos e se espalha gradualmente.
- Retinopatia (problemas de visão): pode danificar os vasos sanguíneos da retina, potencialmente levando à cegueira.
- Pé diabético: danos nos nervos ou fluxo sanguíneo reduzido nos pés.
- Problemas de pele: pode tornar você mais suscetível a infecções de pele.
- Problemas de audição: são mais comuns em pessoas com diabetes.
- Doença de Alzheimer: o diabetes tipo 2 pode aumentar o risco de Alzheimer e outros tipos de demência.
- Depressão: é mais comum em pessoas com diabetes.

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Diagnóstico e tratamento do diabetes
O diagnóstico do diabetes é feito através de exames de sangue. Os testes mais comuns incluem:
- Teste de glicemia de jejum
- Teste oral de tolerância à glicose
- Teste de hemoglobina glicada (A1C)
O tratamento visa manter os níveis de glicose no sangue o mais próximo possível do normal. Isso geralmente inclui:
Mudanças no Estilo de Vida
- Adoção de uma dieta balanceada: focando em alimentos ricos em fibras e com baixo índice glicêmico.
- Prática regular de exercícios físicos: ajuda a melhorar a sensibilidade à insulina e controlar o peso.
- Controle do peso: perder mesmo uma pequena quantidade de peso pode melhorar significativamente o controle do diabetes.
- Monitoramento regular da glicose: verificar os níveis de açúcar no sangue regularmente é crucial para o manejo do diabetes.
Medicamentos
O médico vai orientar quais as melhores escolhas dependendo do perfil de cada paciente.
Cada tipo de medicamento tem mecanismos de ação específicos, tais como:
- reduzir a produção de glicose pelo fígado.
- estimular o pâncreas a produzir mais insulina.
- produzir mais insulina quando necessário e reduzir a produção de glicose.
- diminuir a velocidade da digestão e ajudar a diminuir os níveis de açúcar no sangue.
- ajudar os rins a filtrar mais glicose do sangue.
A Importância da adesão ao tratamento
A adesão ao tratamento é crucial para o controle eficaz do diabetes. Isso inclui:
- Seguir o plano de alimentação recomendado
- Fazer exercícios regularmente
- Tomar medicamentos conforme prescrito
- Monitorar os níveis de glicose no sangue
- Comparecer a consultas médicas regulares
Compreender o diabetes é essencial para que pacientes e cuidadores possam gerenciar o tratamento e garantir uma melhor qualidade de vida, reduzindo os riscos associados à doença
Pronto para controlar seu diabetes de forma eficaz? Agende uma consulta com nosso geriatra para desenvolver um plano de tratamento personalizado.
Colesterol Alto: o acúmulo perigoso

O colesterol é uma substância gordurosa essencial para o funcionamento do corpo.
No entanto, quando em excesso no sangue, pode se acumular nas paredes das artérias, aumentando o risco de doenças cardiovasculares.
Tipos de Colesterol
- LDL (Lipoproteína de Baixa Densidade): Frequentemente chamado de colesterol “ruim”.
- HDL (Lipoproteína de Alta Densidade): Conhecido como colesterol “bom”.
- VLD (Lipoproteína de densidade muito baixa)
- Triglicerídeos: não são colesterol e sim outro tipo de gordura no sangue. Quando elevados também aumentam o risco cardiovascular.
Estima-se que 40% da população brasileira adulta tenha níveis elevados de colesterol.
Fatores de Risco para Colesterol Alto

- Dieta rica em gorduras saturadas e trans (carnes gordurosas, laticínios integrais e alimentos processados podem aumentar os níveis de LDL).
- Obesidade (pode aumentar os níveis de LDL e triglicerídeos e diminuir o HDL).
- Sedentarismo (pode diminuir o HDL e aumentar o LDL e os triglicerídeos).
- Tabagismo (diminui o HDL e aumenta o risco de doenças cardíacas).
- Idade avançada (os níveis de colesterol tendem a aumentar com a idade).
- Histórico familiar (a genética desempenha um papel nos níveis de colesterol).
- Diabetes (o diabetes tipo 2 tende a diminuir o HDL e aumentar os triglicerídeos e o LDL).
- Certos medicamentos (alguns medicamentos podem afetar os níveis de colesterol como efeito colateral).
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Sintomas do colesterol alto
O colesterol alto geralmente não causa sintomas, por isso é frequentemente chamado de “silencioso”. A única maneira de saber com certeza se você tem colesterol alto é através de um exame de sangue.
Atenção: Mesmo sem sintomas aparentes, o colesterol alto pode estar danificando suas artérias. Exames regulares são essenciais para a prevenção de doenças cardiovasculares.
Complicações do colesterol alto não tratado
- Aterosclerose (acúmulo de placas nas artérias pode restringir o fluxo sanguíneo).
- Doença arterial coronariana (as artérias que fornecem sangue ao coração podem se estreitar ou bloquear).
- Infarto do miocárdio (se uma artéria coronária ficar completamente bloqueada, pode ocorrer um “ataque cardíaco”).
- Acidente vascular cerebral (AVC) (se o fluxo sanguíneo para o cérebro for interrompido, pode ocorrer um derrame).
- Doença arterial periférica (o estreitamento das artérias pode reduzir o fluxo sanguíneo para as pernas e braços).
- Problemas de memória e demência.
Diagnóstico e Tratamento do Colesterol Alto
O diagnóstico é feito através de um exame de sangue chamado perfil lipídico.
O tratamento geralmente envolve uma combinação de mudanças no estilo de vida e, quando necessário, medicamentos.
Mudanças no Estilo de Vida:
- Adoção de uma dieta baixa em gorduras saturadas e trans
- Aumento do consumo de fibras
- Prática regular de exercícios físicos
- Controle do peso
- Abandono do tabagismo
- Limitação do consumo de álcool
Medicamentos:
O tratamento farmacológico do colesterol engloba uma gama diversificada de medicações, cada uma com mecanismos de ação distintos e específicos: tais como:
- bloqueando uma substância que o corpo precisa para produzir colesterol.
- reduzindo a absorção de colesterol no intestino.
- ajudando o corpo a se livrar do colesterol.
- ajudando o fígado a remover mais LDL do sangue.
- baixar os triglicerídeos e aumentar o HDL.
O geriatra, após uma avaliação minuciosa do perfil lipídico, histórico clínico e fatores de risco indicará o plano de tratamento personalizado.
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Importância da adesão ao tratamento
A adesão ao tratamento é crucial para o controle eficaz do colesterol. Isso inclui:
- Seguir a dieta recomendada
- Manter um programa regular de exercícios
- Tomar medicamentos conforme prescrito
- Realizar exames de sangue regulares para monitorar os níveis de colesterol
- Comparecer às consultas médicas agendadas
É importante lembrar que o tratamento do colesterol alto é geralmente um compromisso de longo prazo. A consistência e a persistência são fundamentais para alcançar e manter níveis saudáveis de colesterol.
Infarto: a consequência grave das doenças silenciosas

O infarto do miocárdio, comumente chamado de ataque cardíaco, ocorre quando o fluxo sanguíneo para o coração é severamente reduzido ou completamente bloqueado.
No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, ocorrem cerca de 100 mil mortes por infarto anualmente.
Fatores de risco para infarto do miocárdio
- Hipertensão arterial: pode danificar as artérias, tornando-as mais suscetíveis à aterosclerose.
- Diabetes: açúcar elevado no sangue pode danificar os vasos sanguíneos e acelerar a aterosclerose.
- Colesterol alto: excesso de LDL pode se acumular nas paredes das artérias.
- Tabagismo: danifica os vasos sanguíneos e reduz o oxigênio no sangue.
- Obesidade: sobrecarrega o coração e está associado a outros fatores de risco.
- Sedentarismo: está ligado a vários fatores de risco cardíaco.
- Estresse crônico: pode aumentar a pressão arterial e danificar as artérias.
- Histórico familiar de doenças cardíacas: a genética pode influenciar seu risco.
- Idade avançada: o risco de doenças cardíacas aumenta com a idade.
- Sexo: os homens têm um risco maior de ataque cardíaco. O risco para as mulheres aumenta após a menopausa.
Sintomas de Infarto
Os sintomas podem variar, mas geralmente incluem:
- Dor ou desconforto no peito: Pode sentir como pressão, aperto, plenitude ou dor.
- Dor irradiando para o braço, ombro, costas, pescoço ou mandíbula
- Falta de ar
- Náuseas ou vômitos
- Sudorese fria
- Tontura ou vertigem
- Fadiga incomum
Atenção: Os sintomas podem variar, especialmente em mulheres, idosos e pessoas com diabetes. Se você suspeitar de um infarto, procure imediatamente um serviço de emergência.
Cada minuto conta!
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Diagnóstico e tratamento do Infarto
O diagnóstico geralmente é feito através de:
- Avaliação dos sintomas
- Eletrocardiograma (ECG)
- Exames de sangue
- Exames de imagem
O tratamento imediato pode incluir:
1. Medicamentos para dissolver coágulos sanguíneos
2-Angioplastia (cateterismo)
3-Cirurgia de revascularização do miocárdio
Após um infarto, o tratamento de longo prazo geralmente envolve:
- Medicamentos para prevenir futuros ataques cardíacos
- Mudanças no estilo de vida
- Reabilitação cardíaca
- Controle rigoroso dos fatores de risco
Prevenção do Infarto
A prevenção do infarto está intimamente ligada ao controle dos fatores de risco.
Aqui estão algumas estratégias importantes:
- Controle da pressão arterial
- Controle do diabetes
- Manutenção de níveis saudáveis de colesterol
- Prática regular de exercícios físicos
- Alimentação balanceada
- Abandono do tabagismo
- Controle do peso
- Gerenciamento do estresse
- Limite o consumo de álcool
- Consultas médicas regulares
A Importância da prevenção e do diagnóstico precoce
As doenças silenciosas – hipertensão arterial, diabetes e colesterol alto – são condições crônicas que, se não tratadas adequadamente, podem levar a complicações graves, incluindo o infarto.
A boa notícia é que todas essas condições podem ser prevenidas ou controladas com mudanças no estilo de vida e, quando necessário, tratamento medicamentoso adequado.
Sabia? Estudos mostram que até 80% dos infartos podem ser prevenidos com mudanças no estilo de vida e controle adequado dos fatores de risco.
Quer desenvolver um plano de prevenção personalizado? Agende uma consulta de avaliação preventiva com o Dr. Melchior.

O Papel do apoio familiar e social
O apoio de familiares e amigos é crucial no manejo dessas doenças crônicas.
Eles podem ajudar a lembrar de tomar medicamentos, acompanhar em consultas médicas, incentivar hábitos saudáveis e fornecer apoio emocional.
Estudos mostram que pacientes com forte rede de apoio têm melhores resultados de saúde.
Dicas para uma vida mais saudável
- Mantenha uma alimentação equilibrada
- Pratique exercícios regularmente
- Mantenha um peso saudável
- Evite o tabagismo
- Limite o consumo de álcool
- Gerencie o estresse
- Faça check-ups regulares
- Durma o suficiente
- Mantenha-se hidratado
- Estimule seu cérebro
Quer aprender mais sobre como implementar essas dicas em sua rotina?
Quando procurar um médico?
É importante consultar um médico regularmente, mesmo que você se sinta bem. No entanto, alguns sinais e sintomas merecem atenção imediata:
Para hipertensão arterial:
- Dores de cabeça severas e persistentes
- Visão turva ou outros problemas visuais
- Dificuldade para respirar
- Dor no peito
- Batimentos cardíacos irregulares
Para diabetes:
- Sede excessiva e urinação frequente
- Perda de peso inexplicada
- Fadiga extrema
- Feridas que não cicatrizam
- Visão embaçada
- Formigamento ou dormência nas mãos ou pés
Para colesterol alto:
- Embora o colesterol alto geralmente não cause sintomas, é importante fazer exames regulares
Para suspeita de infarto:

- Dor ou pressão no peito que dura mais de alguns minutos ou vai e volta
- Dor que se espalha para o braço, pescoço, mandíbula ou costas
- Falta de ar
- Sudorese fria
- Náuseas ou vômitos
- Tontura ou desmaio
Lembre-se: em caso de suspeita de infarto, procure imediatamente o serviço de emergência. Cada minuto conta!
Conclusão
As doenças silenciosas – hipertensão arterial, diabetes e colesterol alto – são condições sérias que afetam milhões de pessoas em todo o mundo.
Embora possam não apresentar sintomas evidentes no início, têm o potencial de causar complicações graves, incluindo o infarto.
A boa notícia é que essas condições podem ser prevenidas e.
A chave está na prevenção, no diagnóstico precoce e no acompanhamento regular com um profissional de saúde.
Lembre-se, sua saúde está em suas mãos.
- Adote hábitos saudáveis
- Faça check-ups regulares
- Esteja atento aos sinais do seu corpo.
Com cuidado e atenção, é possível viver uma vida longa e saudável, mesmo diante dos desafios das doenças crônicas.
Pronto para priorizar sua saúde cardiovascular? Agende uma consulta abrangente com o Dr. Melchior e dê o primeiro passo para um envelhecimento saudável e ativo.
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Hipertensão arterial: compreendendo um inimigo silencioso
Referências:
Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia
Sociedade Brasileira de Diabetes.
Diretrizes Brasileiras de Medidas da Pressão Arterial Dentro e Fora do Consultório
Tratado de Geriatria e Gerontologia. Quinta Edição. Editora: Guanabara Koogan. Elizabete Freitas e Ligia Py.