Dr Melchior Valmorbida

Dr. Melchior Geriatra

O Desafio do Envelhecimento no Brasil: Por que a Geriatria é Essencial?

O Brasil está envelhecendo rapidamente. Em breve, uma em cada quatro pessoas terá mais de 60 anos.

Este cenário traz novos desafios para a saúde pública e individual.

Dado Importante: Segundo o IBGE, em 2050, o Brasil terá mais de 66 milhões de idosos, representando quase 30% da população.

Com o aumento da expectativa de vida, surge a necessidade de cuidados médicos especializados para os idosos. É aqui que o geriatra se torna essencial.

O Médico Geriatra: quem é e o que faz?

Definindo o especialista em envelhecimento

Imagine um médico que não apenas trata doenças, mas que se dedica a entender e cuidar do processo de envelhecimento como um todo. Esse é o médico geriatra.

Mais do que um simples especialista em doenças da velhice, o geriatra é um profissional treinado para olhar o idoso por inteiro.

Ele não se concentra apenas no corpo, mas também na mente, nas relações sociais e no ambiente em que o idoso vive.

É como ter um “detetive da saúde”, que investiga todas as pistas para garantir uma vida melhor na terceira idade.

Dr. Melchior Geriatra
  • Dr. Melchior Valmorbida é um geriatra de destaque, dedicado a promover um envelhecimento ativo, saudável e pleno em todas as dimensões da vida.
  • Ele compreende que cada paciente tem uma história de vida única e, portanto, adapta cada consulta às necessidades específicas da pessoa.
  • Sua expertise no cuidado aos idosos é fundamentada em uma visão integral da saúde, que considera não apenas os aspectos físicos, mas também os emocionais e sociais do envelhecimento.
  • Com mais de 16 anos de experiência como médico, dos quais mais de 8 anos são dedicados exclusivamente à Geriatria, tem se especializado no tratamento de condições complexas que afetam a população idosa.
  • Geriatra Titulado pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia / Associação Médica Brasileira
  • Associado à Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia
  • Membro do Corpo Clínico do Hospital São Lucas da PUCRS
  • CREMERS 32896 | RQE 39401

O que os pacientes dizem:

avaliações de pacientes
opinião de pacientes
avaliações

A Jornada para se tornar um Geriatra

O caminho para se tornar um geriatra é longo e desafiador, refletindo a complexidade e importância dessa especialidade:

  1. Graduação em Medicina: 6 anos intensos de estudo, cobrindo todas as áreas básicas da medicina.
  2. Residência Médica em Geriatria: são mais 2 a 4 anos se especializando.
  3. Título de Especialista: ser aprovado rigoroso exame aplicado pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia .
  4. Educação Continuada: se manter constantemente atualizado, participando de congressos, cursos e estudando as últimas pesquisas na área.

O que torna o geriatra especial?

O geriatra se destaca por uma série de habilidades e conhecimentos específicos:

  • Visão integral: ele não olha apenas para uma doença isolada, mas para o paciente como um todo.
  • Compreensão das particularidades do envelhecimento: sabe como as doenças se manifestam de forma diferente nos idosos.
  • Manejo de múltiplas condições: é comum que idosos tenham várias doenças simultaneamente. O geriatra sabe como lidar com essa complexidade.
  • Personalização do tratamento: cada idoso é único, e o geriatra adapta o tratamento às necessidades individuais de cada um.
  • Foco na funcionalidade: além de tratar doenças, o geriatra se preocupa em manter e melhorar a capacidade do idoso de realizar suas atividades diárias.

A consulta geriátrica: uma experiência diferenciada

O Que Esperar ao Visitar um Geriatra?

Quando você ou seu familiar idoso visita um geriatra, a experiência é bastante diferente de uma consulta médica comum. Vamos explorar o que torna essa consulta tão especial:

  1. Tempo estendido: a consulta geriátrica geralmente é mais longa, durando cerca de uma hora. Isso permite uma avaliação mais completa e detalhada.
  2. Anamnese abrangente: o geriatra faz perguntas não apenas sobre sintomas físicos, mas também sobre:
    • Hábitos de vida
    • Ambiente doméstico
    • Relações familiares e sociais
    • Estado emocional e cognitivo
    • Capacidade de realizar atividades diárias
  3. Avaliação funcional: além do exame físico tradicional, o geriatra pode pedir que o paciente realize tarefas simples, como:
    • Levantar-se de uma cadeira
    • Caminhar alguns metros
    • Escrever uma frase
    • Desenhar um relógio
  4. Avaliação cognitiva: testes rápidos de memória e raciocínio são comuns na consulta geriátrica.É como um “check-up” do cérebro.
  5. Revisão de medicações: o geriatra analisa cuidadosamente todos os medicamentos que o paciente está tomando, incluindo suplementos e remédios sem receita.
  6. Participação familiar: é comum e bem-vinda a presença de familiares na consulta, que podem fornecer informações valiosas e ajudar no planejamento dos cuidados.

Exames complementares: além do básico

O geriatra pode solicitar uma série de exames para complementar a avaliação clínica. Alguns dos mais comuns incluem:

  • Exames de sangue completos: não apenas para checar níveis de colesterol e açúcar, mas também para avaliar como estão funcionando seus rins, fígado, tireoide e outros órgãos importantes. É como fazer uma “revisão geral” do seu corpo.
  • Densitometria óssea: para avaliar a saúde dos ossos e o risco de fraturas.
  • Testes cognitivos mais detalhados: em casos de suspeita de problemas de memória ou demência.
  • Avaliação de equilíbrio e marcha: testes específicos para avaliar o risco de quedas.
  • Exames de imagem personalizados: vão desde um simples raio-X até um moderno PET scan. São como “fotos” ou “filmes” do interior do seu corpo, cada um com um objetivo específico.

O plano de cuidados personalizado

Após a avaliação completa, o geriatra desenvolve um plano de cuidados personalizado, que pode incluir:

  • Recomendações de tratamento para condições específicas
  • Planejamento para envelhecimento saudável e com qualidade de vida
  • Orientações sobre dieta e exercícios
  • Sugestões para melhorar a segurança em casa
  • Estratégias para manter a mente ativa
  • Plano de revisão e ajuste de medicações
  • Encaminhamentos para outros especialistas, quando necessário

Desafios comuns na terceira idade: como a Geriatria pode ajudar

Condições frequentes e seu manejo

O envelhecimento traz consigo uma série de desafios de saúde.

O geriatra está preparado para lidar com uma ampla gama de condições comuns na terceira idade:

  1. Hipertensão Arterial (pressão alta)
    • Ajuste de medicações considerando outras condições que o paciente possa ter
    • Monitoramento cuidadoso para evitar efeitos colaterais, como tonturas que podem levar a quedas
  2. Diabetes (açúcar alto no sangue)
    • Tratamento personalizado, levando em conta a idade e outras condições de saúde
    • Prevenção de complicações, como problemas nos olhos, rins e pés
  3. Problemas cardíacos (desde batimentos irregulares até insuficiência cardíaca) –
    • Manejo de múltiplas condições, pois problemas do coração raramente vêm sozinhos
    • Trabalho em equipe com cardiologistas para garantir o melhor cuidado
  4. Artrites e dores articulares (inflamação e desgaste das juntas)
    • Combinação de medicamentos e terapias não medicamentosas, como exercícios e fisioterapia
    • Foco em manter a pessoa ativa e capaz de fazer suas atividades diárias
  5. Problemas cognitivos (desde esquecimentos leves até demência)
    • Avaliações detalhadas para entender a causa e a extensão do problema
    • Tratamentos específicos e orientação para a família sobre como lidar com a situação
  6. Osteoporose (fragilidade óssea que aumenta o risco de fraturas)
    • Prevenção de fraturas
    • Suplementação e exercícios adequados
  1. Distúrbios do sono (dificuldades para dormir ou manter o sono)
    • Identificação de causas subjacentes
    • Estratégias de higiene do sono
  2. Incontinência urinária (perda involuntária de urina)
    • Avaliação de causas tratáveis
    • Terapias comportamentais e medicamentosas
  1. Depressão e ansiedade (transtornos de humor comuns, mas não normais no envelhecimento)
    • Diagnóstico diferencial
    • Tratamento integrado
  2. Problemas de equilíbrio e risco de quedas (instabilidade que pode levar a acidentes graves)
    • Avaliação de riscos
    • Intervenções preventivas

A abordagem multidimensional da Geriatria

O geriatra não trata apenas doenças isoladas, mas considera como diferentes condições interagem entre si e afetam a qualidade de vida do idoso.

É como um quebra-cabeça, onde cada peça (ou condição de saúde) precisa se encaixar perfeitamente para formar uma imagem completa de bem-estar.

Por exemplo:

  • Ao tratar a pressão alta, o geriatra pensa não só nos remédios, mas também em como eles podem afetar os rins ou aumentar o risco de tonturas e quedas. É como ajustar o volume de uma música sem causar distorção em outros instrumentos.
  • Ao lidar com problemas de memória, ele verifica se não há depressão por trás disso ou se algum remédio está causando confusão. É como um detetive que procura pistas além do óbvio.
  • Quando cuida de dores nas juntas, o foco não é apenas aliviar a dor, mas também manter o idoso ativo e independente. É como consertar um carro não só para que ele funcione, mas para que possa fazer viagens longas confortavelmente.

Prevenção: a chave para um envelhecimento saudável

O papel crucial da medicina preventiva na Geriatria

O geriatra não espera que problemas surjam para agir; ele trabalha ativamente para evitá-los ou minimizar seu impacto. Veja como isso se traduz na prática:

  1. Consultas regulares de checkup (permite detectar e tratar problemas precocemente, antes que se tornem graves).
  2. Programa de vacinação personalizado (gripe, pneumonia, herpes-zóster, tétano, entre outras).
  3. Rastreamento de doenças com exames regulares (detectar câncer, doenças cardíacas, diabetes e outras condições precocemente. O geriatra adapta o rastreamento ao perfil de risco individual).
  4. Revisão periódica de medicações (evitar interações medicamentosas e efeitos colaterais. Com análise detalhada de todos os medicamentos, incluindo os sem receita).
  5. Avaliação de risco de quedas (quedas são uma das principais causas de lesões em idosos).
  6. Orientação nutricional (dieta balanceada adaptada às necessidades do idoso).
  7. Estímulo à atividade física (exercícios adaptados à condição física de cada idoso).
  8. Saúde mental preventiva (atividades de estimulação cognitiva e socialização. Com objetivo de prevenir depressão, ansiedade e declínio cognitivo).

Estratégias para um Envelhecimento Ativo

O geriatra não se limita a prevenir doenças; ele promove ativamente um envelhecimento saudável e cheio de vida. Algumas estratégias recomendadas incluem:

  • Engajamento social: participação em grupos comunitários, voluntariado.
  • Aprendizado contínuo: cursos, leitura, aprendizado de novas habilidades.
  • Hobbies e atividades criativas: pintura, jardinagem, música.
  • Mindfulness e meditação: para redução do estresse e melhoria do bem-estar.
  • Sono de qualidade: estratégias para melhorar o sono.
  • Hidratação adequada: fundamental para várias funções corporais.
  • Exposição solar controlada: para síntese de vitamina D e bem-estar.

Cuidando do corpo e da mente: abordagem holística da Geriatria

Nutrição especializada na terceira idade

alimentos

A alimentação desempenha um papel crucial na saúde do idoso.

O geriatra trabalha junto com nutricionistas para criar “cardápios da saúde” que atendam às necessidades específicas da terceira idade:

  1. Proteínas de alta qualidade
    • Importância: manutenção dos músculos e da força
    • Fontes: carnes magras, peixes, ovos, feijões e lentilhas.
  2. Cálcio e vitamina D
    • Benefícios: saúde dos ossos e prevenção de fraturas.
    • Fontes: leite e derivados, vegetais de folhas verdes, exposição ao sol (com cuidado).
  3. Fibras
    • saúde do intestino, controle do colesterol e do açúcar no sangue.
    • Onde encontrar: frutas, verduras, grãos integrais.
  4. Antioxidantes
    • Função: combate ao envelhecimento das células
    • Alimentos ricos: frutas coloridas, vegetais, chás.
  5. Hidratação adequada
    • Desafio: idosos sentem menos sede.
    • Estratégias: beber água regularmente, comer sopas, frutas com bastante água.
  6. Controle de de sal
    • Prevenção e controle da pressão alta.
    • Usar menos alimentos industrializados e mais ervas e temperos naturais.
  7. Ômega-3
    • Saúde do coração e do cérebro
    • Fontes: peixes gordurosos (como salmão), sementes de chia, nozes.
exercício

Exercícios físicos: movimente-se para viver melhor

A atividade física é um pilar fundamental do envelhecimento saudável. O geriatra trabalha para criar “programas de exercícios sob medida”, seguros e eficazes:

  1. Exercícios aeróbicos
    • Exemplos: caminhadas, natação, dança.
    • Benefícios: saúde do coração, controle do peso, melhora do humor.
  2. Treinamento de força
    • Como: exercícios com pesos leves ou faixas elásticas.
    • Vantagens: manutenção dos músculos, melhora do equilíbrio.
  3. Exercícios de equilíbrio
    • Tipos: Tai Chi, yoga adaptada, exercícios específicos.
    • Importância: prevenção de quedas, melhora da confiança.
  4. Flexibilidade
    • Práticas: alongamentos suaves, pilates adaptado.
    • Benefícios: manutenção da mobilidade, prevenção de lesões.
  5. Atividades em grupo
    • Opções: aulas de ginástica para idosos, grupos de caminhada.
    • Vantagens adicionais: socialização, motivação. É como juntar o útil ao agradável: cuidar do corpo enquanto faz amigos.

Mantendo a mente ativa: estratégias para a saúde cognitiva

mente ativa

A saúde do cérebro é tão importante quanto a do corpo. O geriatra recomenda várias estratégias para manter a mente afiada:

  1. Jogos e quebra-cabeças
    • Exemplos: palavras cruzadas, sudoku, jogos de memória.
    • Benefícios: estimulação cognitiva, prevenção de declínio mental.
  2. Leitura regular
    • Sugestões: livros, jornais, revistas de interesse.
    • Vantagens: melhora da memória, ampliação do conhecimento.
  3. Aprendizado de novas habilidades
    • Ideias: idiomas, instrumentos musicais, tecnologia.
    • Impacto: formação de novas conexões no cérebro.
  4. Atividades sociais
    • Opções: clubes de leitura, grupos de discussão, voluntariado.
    • Importância: estímulo mental através da interação social.
  5. Artes e trabalhos manuais
    • Exemplos: pintura, tricô, jardinagem.
    • Benefícios: coordenação motora fina, criatividade, relaxamento.
  6. Meditação e Mindfulness
    • Práticas: meditação guiada, exercícios de atenção plena.
    • Vantagens: redução do estresse, melhora da concentração.
  7. Uso consciente da tecnologia
    • Ferramentas: aplicativos de treinamento cerebral, cursos online.
    • Cuidados: balancear o uso da tecnologia com atividades offline.

Tecnologia a favor da saúde: inovações na Geriatria

tecnologia

Aplicativos e dispositivos para o bem-estar do Idoso

A tecnologia tem se tornado uma aliada poderosa na promoção da saúde e independência dos idosos.

O geriatra pode recomendar e orientar o uso de diversas ferramentas tecnológicas:

  1. Aplicativos de lembretes de medicação
    • Função: alertas para horários de medicamentos.
    • Benefícios: melhora na adesão ao tratamento, redução de erros.
  2. Monitores de atividade física
    • Dispositivos: relógios inteligentes (smartwatches), pulseiras fitness.
    • Vantagens: incentivo à atividade, monitoramento de passos e sono.
  3. Sistemas de monitoramento remoto
    • Como funciona: sensores que detectam quedas ou mudanças na rotina.
    • Importância: segurança para idosos que vivem sozinhos.
  4. Aplicativos de estimulação cognitiva
    • Tipos: jogos de memória, quebra-cabeças digitais.
    • Benefícios: manutenção da agilidade mental, entretenimento.
  5. Plataformas de telemedicina
    • Uso: consultas médicas online, acompanhamento remoto.
    • Vantagens: acesso facilitado a cuidados médicos, redução de deslocamentos.
  6. Dispositivos de medição de sinais vitais
    • Exemplos: medidores de pressão e glicose conectados a smartphones.
    • Benefícios: monitoramento contínuo, detecção precoce de alterações.
  7. Assistentes virtuais
    • Funções: lembretes de compromissos, informações sobre saúde.
    • Vantagens: facilita a rotina diária, promove independência.

O papel do Geriatra na era digital

O geriatra moderno não apenas recomenda tecnologias, mas ajuda os pacientes a integrá-las de forma eficaz em suas vidas:

  • Educação digital: ensina idosos a usar dispositivos e aplicativos de forma segura.
  • Seleção personalizada: recomenda tecnologias específicas baseadas nas necessidades individuais.
  • Interpretação de dados: analisa informações coletadas por dispositivos para informar decisões de tratamento.
  • Promoção do equilíbrio: garante que a tecnologia complemente, não substitua, interações humanas e atividades tradicionais.
conhecimento é poder

Direitos do Idoso: conhecimento é poder

Marco legal e proteções sociais

O geriatra não cuida apenas da saúde física e mental, mas também orienta sobre os direitos dos idosos, fundamentais para uma vida digna e plena:

Estatuto do Idoso

  • O que é: lei federal que garante direitos às pessoas com 60 anos ou mais.

Principais pontos:

  • Direito à saúde integral pelo SUS
  • Gratuidade em transportes coletivos
  • Prioridade em processos judiciais
  • Proteção contra violência e discriminação
  • Atendimento preferencial
  • Onde se aplica: bancos, supermercados, repartições públicas.
  • Importância: reduz o tempo de espera, proporciona conforto.
  • Benefícios Previdenciários
  • Tipos: aposentadoria, pensão por morte, BPC (benefício de prestação continuada).
  • Direito à saúde
    • Garantias: Medicamentos gratuitos, atendimento domiciliar.
  • Proteção contra violência e negligência
    • Formas de abuso: físico, psicológico, financeiro.

Empoderamento do Idoso

O geriatra trabalha para empoderar seus pacientes, incentivando:

  • Autonomia nas decisões: respeito às escolhas do idoso sobre seu tratamento e estilo de vida.
  • Educação continuada: informações sobre direitos, saúde e bem-estar.
  • Participação social: incentivo à participação em conselhos e grupos de defesa dos direitos dos idosos.
  • Planejamento futuro: orientações sobre diretivas antecipadas de vontade e planejamento sucessório.
mitos ou verdade

Mitos e Verdades sobre o Envelhecimento

Desmistificando crenças comuns

Parte do trabalho do geriatra é educar pacientes e familiares sobre o que é normal no envelhecimento e o que não é:

MitoVerdade
Perda de memória é inevitável na velhiceAlgum esquecimento é normal, mas perda significativa não é parte natural do envelhecimento
Idosos não precisam se exercitarExercícios são essenciais em qualquer idade, especialmente para idosos
Depressão é normal na terceira idadeDepressão é uma doença tratável, não um aspecto normal do envelhecimento
Idosos não podem aprender coisas novasO cérebro mantém a capacidade de aprendizado e adaptação ao longo da vida
Dor e desconforto são inevitáveis na velhiceMuitas condições dolorosas podem ser tratadas ou gerenciadas eficazmente
Idosos não precisam se preocupar com DSTsA prevenção de DSTs é importante em todas as idades
É tarde demais para parar de fumar na velhiceParar de fumar traz benefícios à saúde em qualquer idade

O Papel do Geriatra na educação

O geriatra trabalha constantemente para:

  • Fornecer informações baseadas em evidências sobre o envelhecimento
  • Combater estereótipos negativos sobre a terceira idade.
  • Promover uma visão positiva e realista do envelhecimento.
  • Capacitar pacientes e familiares com conhecimento para tomar decisões informadas.

Dica do Especialista

“Nunca é tarde para adotar hábitos saudáveis. Pequenas mudanças no estilo de vida podem trazer grandes benefícios para a saúde e qualidade de vida na terceira idade.”

Perguntas frequentes sobre Geriatria

  1. Com que idade devo começar a consultar um geriatra?

Geralmente, recomenda-se iniciar as consultas com um geriatra a partir dos 60 anos, ou antes, se houver múltiplas condições de saúde ou se deseja planejar envelhecimento com qualidade de vida.

  1. O geriatra substitui outros especialistas?

Não, o geriatra trabalha em conjunto com outros especialistas, coordenando os cuidados para uma abordagem integrada.

É como um maestro que rege uma orquestra: cada especialista toca seu instrumento, mas o geriatra assegura que todos estejam em harmonia.

  1. Posso levar um familiar para a consulta?

Sim, a presença de familiares é geralmente bem-vinda e pode fornecer informações valiosas.

  1. Qual a diferença entre um geriatra e um clínico geral?

O geriatra tem treinamento especializado nas particularidades do envelhecimento (com anos de estudo e aperfeiçoamento) e uma abordagem mais abrangente.

  1. Com que frequência devo consultar um geriatra?

A frequência varia, dependendo das necessidades individuais.

  1. O geriatra pode fazer visitas domiciliares?

Sim, o atendimento domiciliar faz parte do dia a dia da maioria dos geriatras.

Checklist

Checklist: quando procurar um Geriatra?

Considere consultar um geriatra se você ou seu familiar idoso:

  • Quer planejar envelhecimento saudável e de qualidade
  • Tem mais de 60 anos
  • Possui várias condições de saúde
  • Toma múltiplos medicamentos (5 ou mais)
  • Tem quedas frequentes ou medo de cair
  • Apresenta mudanças na memória ou confusão
  • Perdeu peso sem motivo aparente
  • Sente-se constantemente triste ou desanimado
  • Tem dificuldade para realizar atividades diárias
  • Nota mudanças no padrão de sono
  • Apresenta alterações no apetite
  • Sente-se isolado ou solitário
  • Tem preocupações sobre sua saúde que outros médicos não resolveram

Conclusão: envelhecer com Saúde, Dignidade e Alegria

O envelhecimento é uma jornada única para cada indivíduo, repleta de desafios e oportunidades.

A geriatria surge como uma especialidade médica crucial neste contexto, oferecendo uma abordagem completa e personalizada para o cuidado do idoso. É como ter um guia especializado para esta nova fase da vida..

O médico geriatra não é apenas um profissional de saúde, mas um parceiro na promoção de um envelhecimento saudável e ativo.

Através de uma combinação de conhecimento especializado, tecnologia avançada e cuidado humanizado, o geriatra trabalha para:

  • Prevenir e gerenciar doenças comuns na terceira idade
  • Manter e melhorar a funcionalidade e independência
  • Promover a saúde mental e o bem-estar emocional
  • Otimizar a qualidade de vida em todas as suas dimensões

Lembre-se: Envelhecer bem não significa ausência de desafios, mas sim ter as ferramentas e o suporte necessários para enfrentá-los com resiliência e dignidade.

O geriatra é um aliado fundamental nessa jornada, ajudando cada idoso a escrever um capítulo de vida pleno, ativo e significativo.

Nunca é tarde para começar a cuidar da sua saúde de forma mais abrangente e especializada.

Se você se identificou com algum ponto deste artigo, considere marcar uma consulta com um geriatra. Pode ser o primeiro passo para uma nova fase de vida, cheia de vitalidade e bem-estar.

Envelhecer é inevitável, mas como envelhecemos está em nossas mãos.

Com o suporte adequado, conhecimento e cuidados especializados, a terceira idade pode ser uma das fases mais gratificantes e enriquecedoras da vida.


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Referências:

Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG)

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Ministério da Saúde do Brasil

Organização Mundial da Saúde (OMS)

American Geriatrics Society

Tratado de Geriatria e Gerontologia. Quinta Edição. Editora: Guanabara Koogan. Elizabete Freitas e Ligia Py. 

Respostas de 2

    1. Boa tarde! Tenho por princípio prestar atendimento completo para que cada paciente tenha um tratamento individualizado. Visando um atendimento ainda melhor, as consultas duram o tempo que for necessário, normalmente entorno de 1 hora, isso não é factível atendendo por convênios.

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